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4 lições que jovens advogados podem aprender com Better Call Saul

Séries e filmes que retratam o meio jurídico existem aos montes e, ainda que se passem em sistemas legais completamente diferentes do brasileiro, é possível aprender alguma coisa com cada um deles. Atualmente, um dos mais aclamados — e controversos —  seriados dessa linha é Better Call Saul, derivado de Breaking Bad, um dos produtos de maior sucesso na história da TV americana. O personagem principal, James “Jimmy” McGill, em início de carreira, vive situações com as quais os jovens advogados vão se identificar.

Se na série original Saul Goodman nos é apresentado como um advogado criminal de sucesso, que se vende em comerciais de televisão como um “justiceiro” e pronto para defender qualquer tipo de cliente, em “Better Call Saul” ele é apenas um recém-formado que vive quebrado e sem clientes, se virando com casos da Defensoria Pública que mal pagam suas contas. A polêmica do personagem fica por conta de sua conduta, nem sempre ética.

Mas, para além de seu talento natural para o trambique, o que é possível aprender com ele? Veja a seguir quatro lições que jovens advogados podem aprender com Saul Goodman!

Lábia e improviso

Repare bem em suas cenas: Saul tem resposta e argumentos para qualquer situação e se safa como ninguém dos percalços que lhe aparecem. Com o poder de sua retórica, consegue se livrar dos piores apertos — como aconteceu ao ter sua vida ameaçada pelo traficante Tuco no deserto, por exemplo. A improvisação e a capacidade de raciocínio rápido e certeiro são características que fazem o sucesso do personagem, e que podem ser importantes para qualquer profissional — em especial, os jovens advogados.

Ele se importa de verdade

Saul realmente quer ajudar seus clientes, embora nem sempre o faça como deveria. O importante aqui é observar que ele não mede esforços para que seus casos tenham a melhor defesa possível — e que, como prevê a lei, mesmo o pior bandido tenha direito a ser defendido. Em um episódio envolvendo um asilo, outra característica louvável vem à tona: ele se compadece dos velhinhos que são enganados e faz de tudo para ajudá-los, inclusive mexer no lixo do estabelecimento. Ponto para a sua persistência!

Questões éticas deixadas para escanteio

Aqui desponta sua faceta incorreta. Ao “fazer de tudo” para ajudar seus clientes, muitas vezes ele comete erros éticos imperdoáveis, extrapolando os limites legais. No início da trama, ele chega a aplicar pequenos golpes para conseguir clientes e, no seu desenrolar, engana e trapaceia aqueles que deveria defender, ainda que seja pelo “bem” de seus casos. Definitivamente, um exemplo a não ser seguido.

Não desiste nunca

Mesmo sendo o retrato do fracasso, com seu carro caindo aos pedaços e seu “escritório” minúsculo, nos fundos de um salão de beleza, Saul desafia os obstáculos e acredita que um dia será um grande advogado, como seu irmão, Chuck.  E, mesmo com toda a dificuldade, segue trabalhando e perseguindo o seu sonho de advogar. Baita exemplo de dedicação e trabalho — ou segurança em seu taco, com um lema a ser seguido (nas palavras de Chuck): “faça um bom trabalho que os clientes aparecerão”.

Você acompanha as tramoias de Saul Goodman? Assiste a outra série que acha interessante para jovens advogados? Deixe sua opinião nos comentários!

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