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Afinal, qual o papel das competências técnicas vs. comportamentais?

Quando vamos a uma entrevista de emprego, devemos estar preparados para receber perguntas relacionadas tanto às nossas habilidades profissionais quanto às nossas características pessoais. Afinal, o empregador quer saber se o candidato que está diante dele não só é capaz de cumprir bem as funções que a ele forem delegadas, mas também se é capaz de apresentar na organização uma postura compatível com os valores que ela mantém.

Portanto, é essencial que quem busca o sucesso profissional cultive tanto as competências técnicas como as competências comportamentais. E o que de fato significam essas competências é o assunto deste post. Confira!

As competências técnicas

Podemos entender as competências técnicas como todas aquelas adquiridas por meio da educação formal, de treinamentos e a partir das experiências profissionais obtidas ao longo da carreira.

São consideradas as competências obtidas por meio da educação formal aquelas relacionadas com o nível de escolaridade que o profissional possui, que deve ser compatível com as atribuições que ele assumirá dentro da organização. Os treinamentos ele adquire por meio de pós-graduações e cursos de habilitação profissional, que visam à obtenção de melhor desempenho no exercício do cargo. Os conhecimentos técnicos são formados pela soma da escolaridade com os treinamentos, mais a experiência adquirida ao longo da vida profissional.

Os níveis de conhecimentos técnicos variam desde os elementares, que são aqueles necessários para que o profissional compreenda um determinado vocabulário específico, necessário à orientação das tarefas, até os mais profundos, que permite ao profissional interferir no desenvolvimento da organização a partir de implantação de novos conceitos, planejamentos e metodologias.

As competências comportamentais

São competências comportamentais aquelas inerentes à personalidade do indivíduo, que podem contribuir para o sucesso no desempenho de uma função. Nem sempre a pessoa nasce com essas competências, mas elas podem ser criadas ou aprimoradas pelo treinamento e pela busca do desenvolvimento pessoal.

Basicamente, as competências comportamentais podem ser distinguidas como:

  • Intelectuais: são aquelas necessárias para o reconhecimento, análise e solução de um problema e pela capacidade de pensar estrategicamente, agir proativamente, atuar preventivamente e transferir conhecimentos;

  • De comunicação: são utilizadas na forma de expressão e de comunicação com todo o conjunto de pessoas com as quais o profissional deve se relacionar no exercício da função;

  • Sociais: estão relacionadas com o comportamento do profissional tanto na vida pessoal quanto no ambiente de trabalho;

  • De comportamento: demonstram a capacidade do profissional de empreender, inovar, tomar iniciativa, criar, aprender, mudar, agir com ética e buscar a qualidade no que faz;

  • Organizacionais: estão relacionadas com a compreensão das finalidades da organização e das relações dela com a sociedade.

Quais valem mais: as competências técnicas ou a competências comportamentais?

É fundamental compreender que o mercado de trabalho é dinâmico, com constante oferta de bons profissionais, o que exige que aquele que pretende de fato se destacar busque diferenciais consistentes. Nesse sentido, não dá pra dizer que uma competência vale mais do que a outra, durante todo o tempo. O que vale mais é a combinação das duas, buscando nivelá-las no mais alto grau possível.

De fato, quando estão diante de uma necessidade, algumas empresas contratam profissionais somente de olho nas competências técnicas. Porém, com o passar do tempo e com a convivência, os gestores acabam percebendo que mesmo com boa capacitação técnica, o profissional contratado não está alinhado com os valores da organização, o que acaba em demissão.

Por exemplo, imagine o gerente de um posto de gasolina que conhece tudo do mercado de combustíveis, tem excelente capacidade de gestão financeira, sabe muito bem como controlar o estoque da empresa, mas que, por outro lado, é arrogante com os funcionários, usa o cargo como um núcleo de poder e é impaciente com a clientela. De fato, em função das competências técnicas, durante um tempo ele pode até permanecer no cargo, mas a convivência com a falta de competências comportamentais acabará tendo como consequência a demissão desse gerente.

Portanto, para apresentar um currículo consistente, o melhor a fazer é investir no desenvolvimento das duas competências, as competências técnicas e as competências comportamentais, e combiná-las no exercício da sua profissão.

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